O mais engraçado de todo recomeço que parece que não é um recomeço. No máximo uma junção de várias peças estilhaçadas que ficaram caídas debaixo do sofá. ou uma colcha de retalhos da vovó, que há muito estava guardada embolorada. E mesmo embolorada tem o seu frescor.
Não há nada de novo debaixo desse sol, já dizia o livro biblico de Eclesiastes, e não há nada mesmo. Repetimos atitudes, erros, e as vezes acertos.
O mais importante é o quão inteiros saímos a cada erro. Mais novos saímos destruídos, arregaçados. e conforme vamos amadurecendo vamos aprendendo a sair de situações quase inteiros. Quase já é um bom lucro.
Pensar em linha reta e para frente é um grande aprendizado, tomar as rédeas da própria mente e não deixá-la divagar também é proveitoso e uma medida preventiva importante para preservar nossa saúde mental.
Em um espaço-tempo quântico não é aconselhável transportar sua mente para o futuro em ansiedades inúteis, nem descansá-la no passado, em lamentações e tristezas sem fim. O hoje é o hoje, e ainda assim quando penso nele, já foi, e é passado.
Tudo bem, nem ontem, nem semana passada, mas ainda não estou preparada para voltar a correr, tenho que organizar minha vida primeiro, e assim será.
Mas correrei, correrei como nunca assim que catar todos meus caquinhos .
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quinta-feira, 21 de junho de 2012
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Nunca é tarde
Olha, é chavão, eu sei. Mas nunca é tarde mesmo. Olha a história impressionante desse homem que começou a correr com 89 anos!
Embora o evento já estivesse acabando, com as proteções para conter o
trânsito e os banners sendo retirados, o corredor Fauja Singh continuou
seu caminho até o final da prova. Uma multidão de jornalistas,
familiares, amigos e simpatizantes estavam lá quando esse homem de 100
anos entrou para a história da maratona após 8 horas, como o homem mais
velho do mundo a completar uma prova de 42km.
O indiano/cidadão britânico Fauja Singh, que só fala Punjabi e é
vegetariano, também surpreendeu-se. Através de seu intérprete, ele disse
que havia estabelecido uma meta de terminar a corrida em cerca de nove
horas . "Ele disse que conseguiu isso com a ajuda de Deus, mas até mesmo
Deus deve estar ficando cansado de ajudá-lo", disse Singh Harmander, o
intérprete. O recordista parecia não se importar em ter sido o último a
cruzar a linha de chegada.
Fauja correu sua primeira maratona aos 89 anos e em 2003, em Toronto, ele bateu o recorde mundial dos mais velhos de 90 anos correndo para 5h40min01seg.
Fauja Singh (o nome significa o soldado) quebrou recordes mundiais para corredores com mais de 100 anos, em oito distâncias diferentes, que variam de 100 a 5.000 m. O 'atleta', que começou a correr há 20 anos quando perdeu esposa e filho, carregará a Tocha Olímpica para Londres 2012, em um dos trechos estipulados pela organização do evento.
Recorde aos 80
O maratonista canadense Ed Whitlock, que estabeleceu recordes extraordinários quando tinha 70 anos, continua em forma. Agora aos 80, Whitlock estabeleceu um novo recorde da maratona para um octogenário: 3:15:51.
Fauja correu sua primeira maratona aos 89 anos e em 2003, em Toronto, ele bateu o recorde mundial dos mais velhos de 90 anos correndo para 5h40min01seg.
Fauja Singh (o nome significa o soldado) quebrou recordes mundiais para corredores com mais de 100 anos, em oito distâncias diferentes, que variam de 100 a 5.000 m. O 'atleta', que começou a correr há 20 anos quando perdeu esposa e filho, carregará a Tocha Olímpica para Londres 2012, em um dos trechos estipulados pela organização do evento.
Recorde aos 80
O maratonista canadense Ed Whitlock, que estabeleceu recordes extraordinários quando tinha 70 anos, continua em forma. Agora aos 80, Whitlock estabeleceu um novo recorde da maratona para um octogenário: 3:15:51.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Tá Todo Mundo Louco
Meus filhos me criticaram porque falaram que para mim, todos são loucos.
Não é isso. Repensando bem, eu acho que sou a única doida.
Porque é que quando a gente pergunta "Tudo bem?", a outra pessoa geralmente responde: "Tudo bem, tem que falar que tá bem, né?".
Gente, antigamente, as famílias mais numerosas, 'as vezes tinham para os filhos um par de sapatos só, que era alternado entre os irmãos. Na escola, um ia com o "kichute" (agora entreguei a idade...), e os outros iam com as havaianas (antes delas serem internacionais, quando ainda eram "não soltam cheiro, não soltam tira"). Merenda escolar? Nem sabíamos o que era isso. Quem tinha material escrevia, quem não tinha, ou roubava dos colegas, ou ficava sem aprender.
O pobre fazia uma refeição só, quando fazia, e emprego, nem de longe...
Sus não existi. Só era atendido quem pagava particular ou tinha o "INPS", ou seja, trabalhava de carteira assinada.
Remédio? Caríssimo. Não tinha de graça para quem não tinha emprego. Não haviam genéricos.
Câncer? Matava todo mundo. O médico receitava morfina e mandava para casa, para "morrer com dignidade", que geralmente significava morrer fedendo e berrando.
Mulher só podia transar depois do casamento,e homem tinha que transar sempre, mesmo com oito anos de idade, numa zona que o pai mesmo levava. Um filho por ano, até surgir o anticoncepcional na década de sessenta, e um filho por ano mesmo assim, porque o anticoncepcional não chegava a todas as camadas sociais com a mesma facilidade.
Polícia servia para dar cacetada no pobre e no "comunista". O bom que bandido era a mesma coisa,mas menos corporativista, não tinha nem PCC, nem CV.
Hoje, ao invés de desnutrição, nosso maior medo é a obesidade. Ao invés de sofrermos sem ter nada, sofremos com consumismo exagerado, excesso de geração de lixo, ao qual nem sabemos que destino dar, e com o uso indevido do crédito pessoal, tudo isso vindo do descalabro do nosso século.
A próxima pessoa que falar que "tem que falar que tá bem" vai escutar. Ôpa se vai.
Mesmo com toda súmula, com todo cúmulo, com todas paroxítonas da língua portuguesa, e com todas as dores do lendário católico-romano, não há cristão, ou muçulmano, ou budista, ou espírita que aguente tanta lamentação, num mundo rico de oportunidades, ainda longe de ser ideal, mas muito, muito menos desigual.
Não precisamos olhar muito para trás. Olhando uns dez ou quinze anos... Quantos tinham casa própria, emprego, carteira assinada, filhos com material escolar dado na escola? Bolsa para a faculdade?
Não tem nada a ver com política o que eu estou falando, pelo menos não quero ter. Tem a ver com lamentar toda hora, reclamar 'a toa... Vamos aproveitar essas oportunidades materiais que estamos tendo e mudar nosso mental!
Não está maravilhoso, mas está muito melhor, e tudo está mudando o tempo todo, novas tecnologias aparecem, para combater doenças, pobreza e o crime. Temos que acreditar num mundo melhor, porque se não mudarmos nosso ser não há como o mundo ser melhor.
Não é isso. Repensando bem, eu acho que sou a única doida.
Porque é que quando a gente pergunta "Tudo bem?", a outra pessoa geralmente responde: "Tudo bem, tem que falar que tá bem, né?".
Gente, antigamente, as famílias mais numerosas, 'as vezes tinham para os filhos um par de sapatos só, que era alternado entre os irmãos. Na escola, um ia com o "kichute" (agora entreguei a idade...), e os outros iam com as havaianas (antes delas serem internacionais, quando ainda eram "não soltam cheiro, não soltam tira"). Merenda escolar? Nem sabíamos o que era isso. Quem tinha material escrevia, quem não tinha, ou roubava dos colegas, ou ficava sem aprender.
O pobre fazia uma refeição só, quando fazia, e emprego, nem de longe...
Sus não existi. Só era atendido quem pagava particular ou tinha o "INPS", ou seja, trabalhava de carteira assinada.
Remédio? Caríssimo. Não tinha de graça para quem não tinha emprego. Não haviam genéricos.
Câncer? Matava todo mundo. O médico receitava morfina e mandava para casa, para "morrer com dignidade", que geralmente significava morrer fedendo e berrando.
Mulher só podia transar depois do casamento,e homem tinha que transar sempre, mesmo com oito anos de idade, numa zona que o pai mesmo levava. Um filho por ano, até surgir o anticoncepcional na década de sessenta, e um filho por ano mesmo assim, porque o anticoncepcional não chegava a todas as camadas sociais com a mesma facilidade.
Polícia servia para dar cacetada no pobre e no "comunista". O bom que bandido era a mesma coisa,mas menos corporativista, não tinha nem PCC, nem CV.
Hoje, ao invés de desnutrição, nosso maior medo é a obesidade. Ao invés de sofrermos sem ter nada, sofremos com consumismo exagerado, excesso de geração de lixo, ao qual nem sabemos que destino dar, e com o uso indevido do crédito pessoal, tudo isso vindo do descalabro do nosso século.
A próxima pessoa que falar que "tem que falar que tá bem" vai escutar. Ôpa se vai.
Mesmo com toda súmula, com todo cúmulo, com todas paroxítonas da língua portuguesa, e com todas as dores do lendário católico-romano, não há cristão, ou muçulmano, ou budista, ou espírita que aguente tanta lamentação, num mundo rico de oportunidades, ainda longe de ser ideal, mas muito, muito menos desigual.
Não precisamos olhar muito para trás. Olhando uns dez ou quinze anos... Quantos tinham casa própria, emprego, carteira assinada, filhos com material escolar dado na escola? Bolsa para a faculdade?
Não tem nada a ver com política o que eu estou falando, pelo menos não quero ter. Tem a ver com lamentar toda hora, reclamar 'a toa... Vamos aproveitar essas oportunidades materiais que estamos tendo e mudar nosso mental!
Não está maravilhoso, mas está muito melhor, e tudo está mudando o tempo todo, novas tecnologias aparecem, para combater doenças, pobreza e o crime. Temos que acreditar num mundo melhor, porque se não mudarmos nosso ser não há como o mundo ser melhor.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Fase da Preguiça
Não sei bem ao certo quando isso começou, mas creio que acontece com qualquer um. É naquela fase onde vc já consegue correr por dia o quanto almejava, e as coisas ficam meio sem graça.
É que nem num dia, na minha primeira corrida de 10k, quando descobri que na verdade eram duas voltas de 5k. Ah, fala sério, nem dá vontade, né.
Então, como eu ia dizendo, já corro desde março, e consigo fazer 10km todos os dias numa boa, então parece que está cada vez mais difícil IR correr. Não é o correr em si, é o levantar a bunda da cadeira e IR lá na pista correr.
Uma preguiiiiçaaaaaaa.
Parece que está sem graça, sem desafio. Nada mais dói no meu corpo, engraçado. Será que a corrida parou de "fazer efeito"? Será que todo mundo passa por isso?
É que nem num dia, na minha primeira corrida de 10k, quando descobri que na verdade eram duas voltas de 5k. Ah, fala sério, nem dá vontade, né.
Então, como eu ia dizendo, já corro desde março, e consigo fazer 10km todos os dias numa boa, então parece que está cada vez mais difícil IR correr. Não é o correr em si, é o levantar a bunda da cadeira e IR lá na pista correr.
Uma preguiiiiçaaaaaaa.
Parece que está sem graça, sem desafio. Nada mais dói no meu corpo, engraçado. Será que a corrida parou de "fazer efeito"? Será que todo mundo passa por isso?
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Dia do Kiko
Hoje, Kiko, meu primeirão faz 18 anos!
Há 18 anos atrás, no Hospital Universitário da UNIG, em Mesquita,Nova Iguaçu, nascia o Kiko, ou Ronaldo, como é seu nome de verdade.
Internei logo cedo, e 'as 9:26h ele nascia. De 37 semanas, mas corado, com bons pulmões, não chorou, mas resmungou logo ao nascer. E até hoje resmunga 'a toa, mas chora pouco.
Uma criança boazinha, onde a gente colocava,ele ficava. Inteligente, aprende rápido, e porisso mesmo 'as vezes é um pouco preguiçoso e gosta de conversar na aula.
Aprendeu violão, guitarra e piano sozinho. Foi assim, quando ele tinha uns 9 anos ele pediu um violão. Eu enrolei o quanto pude, mas um dia levei o violão. Enganei ele, e disse que era um violão velho, embrulhado na caixa, e que eu não tinha tido dinheiro para lhe comprar um violão novo. Como sempre, bonzinho, nem me xingou, e conformado disse : "tudo bem mamãe!". Abriu a caixa, já meio sem ansiedade, e quando viu o violão novo, os olhinhos encheram de lágrimas, me fazendo crer que aquele momento ia ficar prá sempre guardado em nossas memórias.
Uns dias depois ele me pediu para ensinar a tocar. Eu, atrasada para o serviço, falei, Kiko, o ré é assim, o lá é assado, pega aquelas revistinhas velhas da mamãe e "se vira"!
Quando cheguei, oito horas depois, o Kiko tava até desidratado, nem tinha comido... Mas estava tocando!!! Tudo bem que era uma música caipira : "Tira, tira, tira esse zoião, a garota já é minha..."
Nem acreditei.
Daí para a frente foi uma música atrás da outra.
Apresentei ele ao Green Day, e ele gostou! Começou a tocar punk rock, formou uma banda, a Brawzer, e até hoje está "na batalha"!
Semana passada, prestou o vestibular e passou para Psicologia, que acho a carinha dele!
Parabéns, Kikão da Mamãe!
Há 18 anos atrás, no Hospital Universitário da UNIG, em Mesquita,Nova Iguaçu, nascia o Kiko, ou Ronaldo, como é seu nome de verdade.
Internei logo cedo, e 'as 9:26h ele nascia. De 37 semanas, mas corado, com bons pulmões, não chorou, mas resmungou logo ao nascer. E até hoje resmunga 'a toa, mas chora pouco.
Uma criança boazinha, onde a gente colocava,ele ficava. Inteligente, aprende rápido, e porisso mesmo 'as vezes é um pouco preguiçoso e gosta de conversar na aula.
Aprendeu violão, guitarra e piano sozinho. Foi assim, quando ele tinha uns 9 anos ele pediu um violão. Eu enrolei o quanto pude, mas um dia levei o violão. Enganei ele, e disse que era um violão velho, embrulhado na caixa, e que eu não tinha tido dinheiro para lhe comprar um violão novo. Como sempre, bonzinho, nem me xingou, e conformado disse : "tudo bem mamãe!". Abriu a caixa, já meio sem ansiedade, e quando viu o violão novo, os olhinhos encheram de lágrimas, me fazendo crer que aquele momento ia ficar prá sempre guardado em nossas memórias.
Uns dias depois ele me pediu para ensinar a tocar. Eu, atrasada para o serviço, falei, Kiko, o ré é assim, o lá é assado, pega aquelas revistinhas velhas da mamãe e "se vira"!
Quando cheguei, oito horas depois, o Kiko tava até desidratado, nem tinha comido... Mas estava tocando!!! Tudo bem que era uma música caipira : "Tira, tira, tira esse zoião, a garota já é minha..."
Nem acreditei.
Daí para a frente foi uma música atrás da outra.
Apresentei ele ao Green Day, e ele gostou! Começou a tocar punk rock, formou uma banda, a Brawzer, e até hoje está "na batalha"!
Semana passada, prestou o vestibular e passou para Psicologia, que acho a carinha dele!
Parabéns, Kikão da Mamãe!
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Dia do Médico
Papai, eu vou fazer medicina, vou prá Amazônia cuidar dos índios, e de sobra vou também descobrir a cura da alergia!
Já fazem mais de 30 anos que falei isso para o meu pai, e ele meio que orgulhoso, meio que descrente, falou "que bom, minha filha"
Mal sabia ele, que um terço dessa frase ia ser verdadeira. Sim, um terço, porque não fui para a Amazônia cuidar de índio (ainda) e não descobri a cura da alergia (e não estou nem perto disso).
Mas faria tudo de novo. As noites estudando, as noites estudando, as noites estudando, e os dias também.
Ia para a praia e levava livros e notas. Minha cor de carioca? Amarelo-faculdade!
Filhos? Durante a faculdade. Fui parindo e levando eles comigo. Depois levava para os plantões.
E quando descobri a Internet? Meu Deus, que maravilha! Agora informação é de graça!
Fazer cursos 'a distância! Nossa, quanta coisa aprendi, mesmo depois de formada!
Parabéns para todos meus colegas, pois amanhã é o dia do Médico!
Parabéns para mim, e para o meu pai, que acreditou em mim, mesmo eu sendo uma pirralha do cabelo despenteado, magrela, mas já tinha a cor amarelo-faculdade!
Já fazem mais de 30 anos que falei isso para o meu pai, e ele meio que orgulhoso, meio que descrente, falou "que bom, minha filha"
Mal sabia ele, que um terço dessa frase ia ser verdadeira. Sim, um terço, porque não fui para a Amazônia cuidar de índio (ainda) e não descobri a cura da alergia (e não estou nem perto disso).
Mas faria tudo de novo. As noites estudando, as noites estudando, as noites estudando, e os dias também.
Ia para a praia e levava livros e notas. Minha cor de carioca? Amarelo-faculdade!
Filhos? Durante a faculdade. Fui parindo e levando eles comigo. Depois levava para os plantões.
E quando descobri a Internet? Meu Deus, que maravilha! Agora informação é de graça!
Fazer cursos 'a distância! Nossa, quanta coisa aprendi, mesmo depois de formada!
Parabéns para todos meus colegas, pois amanhã é o dia do Médico!
Parabéns para mim, e para o meu pai, que acreditou em mim, mesmo eu sendo uma pirralha do cabelo despenteado, magrela, mas já tinha a cor amarelo-faculdade!
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Alongamento
Alongar-se antes de iniciar o dia é uma receita de um ótimo dia de trabalho !
Aqui está a foto das meninas fazendo alongamento no postinho...
Aqui está a foto das meninas fazendo alongamento no postinho...
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Reunião
As reuniões de equipe em uma estratégia de saúde da família são essenciais. É lá que a gente se entende, discute casos, planeja uma atenção singular a algum usuário mais necessitado, e até "lava a roupa suja"! Rs, que no caso do nosso postinho não passa de uma ou outra lingerie (com muita classe!).
Nós somos uma equipe muito unida, não se meta com o PSF1!!!! Rs!
E as meninas sempre sabem que podem contar comigo: "Nâo tema, com Leilany não há problema!"
Aí tem algumas fotos das nossas reuniões, que ocorrem 'as terças-feiras, 'as 15:30h.
A Akemi, da DRS tem vindo dar uma força, e nos brindar com as mais novas "boas práticas"!
Nós somos uma equipe muito unida, não se meta com o PSF1!!!! Rs!
E as meninas sempre sabem que podem contar comigo: "Nâo tema, com Leilany não há problema!"
Aí tem algumas fotos das nossas reuniões, que ocorrem 'as terças-feiras, 'as 15:30h.
A Akemi, da DRS tem vindo dar uma força, e nos brindar com as mais novas "boas práticas"!
domingo, 25 de setembro de 2011
Um dia de SUS
Achei muito engraçado (se não fosse trágico) uma fato que me acorreu em uma cidade muito muito distante, em um postinho muito muito longíquo.
CHamei a próxima consulta, e entrou um senhor, desacompanhado, de seus 60 aninhos,muito bem vividos. Ele era uma figurinha, sua tez era clara, mas lembrava o solo do sertão, todo rachadinho. Sua pálpebras caíam sobre seus olhos cansados e acinzentados. Suas bochechas exibiam o cansaço de muitos sorrisos, e lhe caíam sobre a laterais da boca. Não tinha queixo, mas tinha uma bela papada, que embora fosse magro,chegava até o meio de seu pescoço.
Sentou bem a minha frente, e foi logo tirando uma bolsinha de supermercado e virando de ponta a cabeça a tal bolsinha na minha mesa. Caíram cerca de 17 tipos diferentes de remédios, e ele foi me explicando cada um. Um por um. Depois explicou o horário que tomava cada um e para que servia cada um (bom,pelo menos para o quê ele achava que servia, porque eu nunca soube que luftal, que é para gases, servia para dor no peito, embora faça algum sentido sim).
De vez em quando eu olhava de soslaio para o reloginho do celular, e uma gota de suor pingava da minha testa, já preocupada com a fila para atender, que só aumentava.
Quando enfim o velhinho parou de falar eu aproveitei a deixa e fui examiná-lo: pele e fâneros, orofaringe, ouvidos, tórax, abdomem e pernas.
Ligeiramente disse que estava tudo bem, prescrevi alguns remedinhos e o dispensei com um sorriso de tarefa cumprida, 37 minutos após sua chegada em meu consultório.
Então, o senhor dá um longo suspiro e conclui: "é SUS mesmo... quanto tempo mais vou ter que esperar, cadê o DOUTÔ?"
CHamei a próxima consulta, e entrou um senhor, desacompanhado, de seus 60 aninhos,muito bem vividos. Ele era uma figurinha, sua tez era clara, mas lembrava o solo do sertão, todo rachadinho. Sua pálpebras caíam sobre seus olhos cansados e acinzentados. Suas bochechas exibiam o cansaço de muitos sorrisos, e lhe caíam sobre a laterais da boca. Não tinha queixo, mas tinha uma bela papada, que embora fosse magro,chegava até o meio de seu pescoço.
Sentou bem a minha frente, e foi logo tirando uma bolsinha de supermercado e virando de ponta a cabeça a tal bolsinha na minha mesa. Caíram cerca de 17 tipos diferentes de remédios, e ele foi me explicando cada um. Um por um. Depois explicou o horário que tomava cada um e para que servia cada um (bom,pelo menos para o quê ele achava que servia, porque eu nunca soube que luftal, que é para gases, servia para dor no peito, embora faça algum sentido sim).
De vez em quando eu olhava de soslaio para o reloginho do celular, e uma gota de suor pingava da minha testa, já preocupada com a fila para atender, que só aumentava.
Quando enfim o velhinho parou de falar eu aproveitei a deixa e fui examiná-lo: pele e fâneros, orofaringe, ouvidos, tórax, abdomem e pernas.
Ligeiramente disse que estava tudo bem, prescrevi alguns remedinhos e o dispensei com um sorriso de tarefa cumprida, 37 minutos após sua chegada em meu consultório.
Então, o senhor dá um longo suspiro e conclui: "é SUS mesmo... quanto tempo mais vou ter que esperar, cadê o DOUTÔ?"
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Bicicletas Bem visíveis
Essa gracinha de bike foi idéia do Projeto Aura, que propõe iluminação a base de leds para bicicletas.
Vários estudos mostraram que as fatalidades ocorrem com os ciclistas nos horários de 15h as 21h, principalmente em cruzamentos e semáforos, sinalizando que iluminação da bike poderia contribuir evitando a maior parte dos acidentes, que ocorrem quando anoitece.
Falta saber por quanto chegará a novidade por aqui, em terras onde os produtos tecnológicos geralmente chegam com o preço triplicado...
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domingo, 31 de julho de 2011
Posto Carinhoso
Desde 1999, quando vim morar e trabalhar na região tenho um vício: parar no Posto Carinhoso de Pompéia, interior de São Paulo, proximidades de Marília. Território da Jacto.
O pão de queijo não é feito por eles, vêm em singelos baldinhos brancos, mas é habilmente preparado lá e servido sempre quentinho. Tem várias outras opções de lanches e salgados, além de refrigerantes e cerveja (eca!). Tem revistas, jornais e até bonés irados! Recomendo!
Agora vcs me dêem licença que vou avançar no meu pãozinho de queijo!!!
Beijos na cacunda e inté segunda!
O pão de queijo não é feito por eles, vêm em singelos baldinhos brancos, mas é habilmente preparado lá e servido sempre quentinho. Tem várias outras opções de lanches e salgados, além de refrigerantes e cerveja (eca!). Tem revistas, jornais e até bonés irados! Recomendo!
Agora vcs me dêem licença que vou avançar no meu pãozinho de queijo!!!
Beijos na cacunda e inté segunda!

sexta-feira, 29 de julho de 2011
Moção Honrosa

Fiquei tão orrrrrgulhosa! Metida!
Cheguei em casa e mostrei: "Ganhei uma 'coisinha'". Quando minha família viu, ficaram todos eufóricos!
É muito legal a gente receber uma homenagem, ainda mais assim, porque aqui em Quintana, os políticos são gente que nem a gente. A maioria é usuária do SUS, a maioria compra e trabalha aqui mesmo. São pessoas comuns, que encontramos na rua, no mercado, na igreja (para quem é fã de igreja).
Deveríamos dar mais valor 'a classe política. Como podemos reclamar das coisas se não participamos do dia-a-dia de nossa cidade?
Vocês sabiam que são os vereadores que fiscalizam as contas do município? E que transformam boas idéias em projetos de lei para depois virar leis municipais para ajudar o município crescer e desenvolver-se?
Olha, muito obrigada a todos os vereadores de Quintana, e principalmente ao povo de Quintana, que sempre, mas sempre mesmo me tratou com muito carinho e respeito, e mesmo quando eu fui trabalhar em outra cidade iam atrás de mim somente para me dizer que eu fazia falta. Significa muito para mim!
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