Alongar-se antes de iniciar o dia é uma receita de um ótimo dia de trabalho !
Aqui está a foto das meninas fazendo alongamento no postinho...
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Alongamento
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Protocolo "Barriga Legal"
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Reunião
As reuniões de equipe em uma estratégia de saúde da família são essenciais. É lá que a gente se entende, discute casos, planeja uma atenção singular a algum usuário mais necessitado, e até "lava a roupa suja"! Rs, que no caso do nosso postinho não passa de uma ou outra lingerie (com muita classe!).
Nós somos uma equipe muito unida, não se meta com o PSF1!!!! Rs!
E as meninas sempre sabem que podem contar comigo: "Nâo tema, com Leilany não há problema!"
Aí tem algumas fotos das nossas reuniões, que ocorrem 'as terças-feiras, 'as 15:30h.
A Akemi, da DRS tem vindo dar uma força, e nos brindar com as mais novas "boas práticas"!
Nós somos uma equipe muito unida, não se meta com o PSF1!!!! Rs!
E as meninas sempre sabem que podem contar comigo: "Nâo tema, com Leilany não há problema!"
Aí tem algumas fotos das nossas reuniões, que ocorrem 'as terças-feiras, 'as 15:30h.
A Akemi, da DRS tem vindo dar uma força, e nos brindar com as mais novas "boas práticas"!
domingo, 25 de setembro de 2011
Um dia de SUS
Achei muito engraçado (se não fosse trágico) uma fato que me acorreu em uma cidade muito muito distante, em um postinho muito muito longíquo.
CHamei a próxima consulta, e entrou um senhor, desacompanhado, de seus 60 aninhos,muito bem vividos. Ele era uma figurinha, sua tez era clara, mas lembrava o solo do sertão, todo rachadinho. Sua pálpebras caíam sobre seus olhos cansados e acinzentados. Suas bochechas exibiam o cansaço de muitos sorrisos, e lhe caíam sobre a laterais da boca. Não tinha queixo, mas tinha uma bela papada, que embora fosse magro,chegava até o meio de seu pescoço.
Sentou bem a minha frente, e foi logo tirando uma bolsinha de supermercado e virando de ponta a cabeça a tal bolsinha na minha mesa. Caíram cerca de 17 tipos diferentes de remédios, e ele foi me explicando cada um. Um por um. Depois explicou o horário que tomava cada um e para que servia cada um (bom,pelo menos para o quê ele achava que servia, porque eu nunca soube que luftal, que é para gases, servia para dor no peito, embora faça algum sentido sim).
De vez em quando eu olhava de soslaio para o reloginho do celular, e uma gota de suor pingava da minha testa, já preocupada com a fila para atender, que só aumentava.
Quando enfim o velhinho parou de falar eu aproveitei a deixa e fui examiná-lo: pele e fâneros, orofaringe, ouvidos, tórax, abdomem e pernas.
Ligeiramente disse que estava tudo bem, prescrevi alguns remedinhos e o dispensei com um sorriso de tarefa cumprida, 37 minutos após sua chegada em meu consultório.
Então, o senhor dá um longo suspiro e conclui: "é SUS mesmo... quanto tempo mais vou ter que esperar, cadê o DOUTÔ?"
CHamei a próxima consulta, e entrou um senhor, desacompanhado, de seus 60 aninhos,muito bem vividos. Ele era uma figurinha, sua tez era clara, mas lembrava o solo do sertão, todo rachadinho. Sua pálpebras caíam sobre seus olhos cansados e acinzentados. Suas bochechas exibiam o cansaço de muitos sorrisos, e lhe caíam sobre a laterais da boca. Não tinha queixo, mas tinha uma bela papada, que embora fosse magro,chegava até o meio de seu pescoço.
Sentou bem a minha frente, e foi logo tirando uma bolsinha de supermercado e virando de ponta a cabeça a tal bolsinha na minha mesa. Caíram cerca de 17 tipos diferentes de remédios, e ele foi me explicando cada um. Um por um. Depois explicou o horário que tomava cada um e para que servia cada um (bom,pelo menos para o quê ele achava que servia, porque eu nunca soube que luftal, que é para gases, servia para dor no peito, embora faça algum sentido sim).
De vez em quando eu olhava de soslaio para o reloginho do celular, e uma gota de suor pingava da minha testa, já preocupada com a fila para atender, que só aumentava.
Quando enfim o velhinho parou de falar eu aproveitei a deixa e fui examiná-lo: pele e fâneros, orofaringe, ouvidos, tórax, abdomem e pernas.
Ligeiramente disse que estava tudo bem, prescrevi alguns remedinhos e o dispensei com um sorriso de tarefa cumprida, 37 minutos após sua chegada em meu consultório.
Então, o senhor dá um longo suspiro e conclui: "é SUS mesmo... quanto tempo mais vou ter que esperar, cadê o DOUTÔ?"
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Doente não é o órgão, é a pessoa!
Foram os bons (?) tempos do internato em que o preceptor
cobrava nos “rounds” a evolução dos pacientes internados perguntando: “Como
está a vesícula do leito 5? E o enfisema do 10?”
Sempre achei aquilo esquisito, porque não era uma vesícula
sozinha deitada ali, com dor, era a d. Virgulina, e o enfisema era o Sr.
Victório.
Eu pensava que a maioria dos médicos falavam assim para não
se apegarem aos pacientes,uma espécie de defesa. Mas depois vi que não, era por
minimalismo mesmo. Não achavam que a doença era mais do que um órgão.
Em parte eles não são culpados, pois a Medicina “moderna” é
a técnica de arrancar coisas de pessoas. Se você tem um mioma, arrancamos ele.
Se o mioma reaparece, arrancamos seu útero. Se sua tireóide funciona demais,
arrancamos ela também, só que como ela na verdade faz falta, você terá que
tomar medicação para o resto da vida, para fazer de conta pro seu corpo que sua
tireóide ainda está lá. As doenças incuráveis só são assim chamadas porque não
tem como arrancar o órgão doente. Por exemplo, se a pessoa é esquizofrênica ela
vai ter que se tratar pro resto da vida, porque não tem como arrancar seu
psiquismo (para quem crê em causas psicológicas) e nem seu cérebro (prá quem
crê em causas puramente orgânicas).
A maioria dos médicos é formada achando que a doença está
nos órgãos, e ironicamente não acreditam em doentes, apenas em doença. Pensando
assim a saúde vai ficando cada vez mais distante. Arranca a vesícula, adoece o
estômago, arranca o estômago, adoece o intestino, arranca parte do intestino,
adoece o sangue, e agora, arranca o sangue?
Penso que o mistério não está nos órgãos daquela pessoa que
entra na minha sala, cheia de queixas e ansiedade (“esse médico vai me
curar!”), mas sim reside na própria pessoa que me procura. Quais serão suas
crenças, o que será que pensa de sua “doença”? Será que essa pessoa realizou
seus sonhos de adolescente? Será que canta no banheiro? Estará apaixonada?
Ou desiludida? Tem muita conta? Perdeu
algum bebê? É católica? Muçulmana?
Já aconteceu com uma paciente minha, que sofria de
hipocondria e depressão e sempre dizia que tinha “doença ruim”. Fazia vários
exames e não davam nada. A mulher ficava brava quando dava tudo normal, porque
segundo ela, sabia que “tinha câncer”. Depois de acompanhar o caso por vários
anos e inúmeros exames, realmente surgiu um tumor, maligno no abdômen. Até a
última vez que a vi ela ainda estava viva e bem, mas estranhamente satisfeita,
porque agora “sabia o que tinha”. Ora, ela sempre soube, não porque o tumor já
estivesse ali, mas porque ela “formou” seu tumor. Palavras são energia. Não se
esqueça que matéria é energia e vice-versa. E fomos criados a imagem e
semelhança de Deus, o Criador. Assim como Ele, criamos também, mas como somos
imperfeitos, criamos mais imperfeição do que perfeição.
Vamos tentar o seguinte, criar a contra-mão da doença, a
saúde.
Todos os dias, pense e fale, com vontade: A CADA DIA QUE
VIVO, VOU CADA VEZ MELHOR.
Somos todos profetas de nossas existência, e co-criadores da
vida.
Crie o bem, respire o bom!
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