Já estou de volta aqui no meu cantinho.
Estou indo atender agora no PSF 1.
Aprendi muitas coisas novas, entre elas, fórmulas para peelings, retirar manchas, clareamento e tratamento de acne! Hoje depois da corrida vou organizar minhas anotações e passar para o iPhone.
Não sei onde vou parar desse jeito. Hoje já fazem cinco dias que não corro e devo ter engordado um ou dois quilos, por causa do efeito "gado confinado", ou seja, não faz nada e ainda só come..
Hoje sem falta vou correr 12 km, nem que desmaie de cansaço no final, afinal estou ainda me recuperando de horas de estrada num Prata cheio de criança berrando e chorando a viagem toda...
Meninas, me aguardem, vou deixá-las deslumbrantes!
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Doente não é o órgão, é a pessoa!
Foram os bons (?) tempos do internato em que o preceptor
cobrava nos “rounds” a evolução dos pacientes internados perguntando: “Como
está a vesícula do leito 5? E o enfisema do 10?”
Sempre achei aquilo esquisito, porque não era uma vesícula
sozinha deitada ali, com dor, era a d. Virgulina, e o enfisema era o Sr.
Victório.
Eu pensava que a maioria dos médicos falavam assim para não
se apegarem aos pacientes,uma espécie de defesa. Mas depois vi que não, era por
minimalismo mesmo. Não achavam que a doença era mais do que um órgão.
Em parte eles não são culpados, pois a Medicina “moderna” é
a técnica de arrancar coisas de pessoas. Se você tem um mioma, arrancamos ele.
Se o mioma reaparece, arrancamos seu útero. Se sua tireóide funciona demais,
arrancamos ela também, só que como ela na verdade faz falta, você terá que
tomar medicação para o resto da vida, para fazer de conta pro seu corpo que sua
tireóide ainda está lá. As doenças incuráveis só são assim chamadas porque não
tem como arrancar o órgão doente. Por exemplo, se a pessoa é esquizofrênica ela
vai ter que se tratar pro resto da vida, porque não tem como arrancar seu
psiquismo (para quem crê em causas psicológicas) e nem seu cérebro (prá quem
crê em causas puramente orgânicas).
A maioria dos médicos é formada achando que a doença está
nos órgãos, e ironicamente não acreditam em doentes, apenas em doença. Pensando
assim a saúde vai ficando cada vez mais distante. Arranca a vesícula, adoece o
estômago, arranca o estômago, adoece o intestino, arranca parte do intestino,
adoece o sangue, e agora, arranca o sangue?
Penso que o mistério não está nos órgãos daquela pessoa que
entra na minha sala, cheia de queixas e ansiedade (“esse médico vai me
curar!”), mas sim reside na própria pessoa que me procura. Quais serão suas
crenças, o que será que pensa de sua “doença”? Será que essa pessoa realizou
seus sonhos de adolescente? Será que canta no banheiro? Estará apaixonada?
Ou desiludida? Tem muita conta? Perdeu
algum bebê? É católica? Muçulmana?
Já aconteceu com uma paciente minha, que sofria de
hipocondria e depressão e sempre dizia que tinha “doença ruim”. Fazia vários
exames e não davam nada. A mulher ficava brava quando dava tudo normal, porque
segundo ela, sabia que “tinha câncer”. Depois de acompanhar o caso por vários
anos e inúmeros exames, realmente surgiu um tumor, maligno no abdômen. Até a
última vez que a vi ela ainda estava viva e bem, mas estranhamente satisfeita,
porque agora “sabia o que tinha”. Ora, ela sempre soube, não porque o tumor já
estivesse ali, mas porque ela “formou” seu tumor. Palavras são energia. Não se
esqueça que matéria é energia e vice-versa. E fomos criados a imagem e
semelhança de Deus, o Criador. Assim como Ele, criamos também, mas como somos
imperfeitos, criamos mais imperfeição do que perfeição.
Vamos tentar o seguinte, criar a contra-mão da doença, a
saúde.
Todos os dias, pense e fale, com vontade: A CADA DIA QUE
VIVO, VOU CADA VEZ MELHOR.
Somos todos profetas de nossas existência, e co-criadores da
vida.
Crie o bem, respire o bom!
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