sábado, 29 de setembro de 2012

Alegria, pura Alegria

Só quem toca um instrumento, entende essa alegria!

domingo, 23 de setembro de 2012

Circuito Adidas - Primavera

Hoje saí do plantão direto pro Pacaembu. Chegando lá, uns poucos gatos pingados ainda, e um frio de 13 graus celsius.. Uiuiuiuiui...
Procurei em vão uma lojinha da Adidas para comprar um agasalho e nada... Aí galerinha da organização... Visto o frio que fazia não custava nada, né.
Também nenhum lugar onde se pudesse comprar um bom e velho chocolate quente e comer um pãozinho. Só os stands das equipes. Tudo bem que tinha muito filão, mas eu não tenho essa cara-de-pau.
Paciência... Tive que me contentar com uma coca e um torcida comprados na banca de jornal.
Outra coisa desagradável. Um cheiro sui-generis de fezes invadia toda a praça do Pacaembu, e não vinha dos banheiros químicos, mas sim do esgoto de lá mesmo. Será que eles nunca ouviram falar das bactérias da Ecofossa?
Bom, a largada ocorreu as 8:30h para os 10k e as 7:30 para os 5k, e foi até organizada, mas o pessoal do pelotão branco foi largar mesmo dois minutos depois do início da prova.
No meio do percurso tinha o Viaduto Arthur Costa e Silva. Xinguei muito, mas no fundo gostei. Foi um desafio e tanto. Muitos caminhavam, alguns choravam, outros vomitavam. Kkkkkkk... O pessoal dos prédios se divertiam olhando na janela. Foi muito puxado, pelo menos para mim, mas em nenhum momento arreguei. Mantive o pace na ida, e na vinda acelerei um pouco. Minha sorte foi justamente o céu nublado, porque se tivesse sol eu não teria aguentado.
No geral gostei da prova, mas reforço a necessidade de se ter um stand ou quiosque para se comprar um café da manhã, pois tem muita gente que vem direto de plantões ou viagens.
Aqui estão as fotos!





quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quebra no Continuum Espaço-Tempo

Hoje eu ia correr, mas está um frio de rachar, e amanhã tenho a especialização.
Já não tenho aquele sentimento de culpa de antes, quando não corria. Se der tudo bem, se não der, paciência, sempre haverá um amanhã.
E falando em amanhã, meu amanhã já chegou.
Engraçado topar com seu amanhã de uma forma magnética e cheia de dej'a vu.
Uma sensação de estar voltando para casa, de um coração que tem uma missão.
que não é pertinente a si, e sim ao outro.
E nesse meio tempo ser imensamente feliz (e muito ocupada).
Não importa se tem um amanhã amanhã, pois meu amanhã já chegou, e é hoje. Não ter futuro é mentira, pois o futuro veio para o presente, e o presente é aveludado, e tem a pele mais alva e delicada, como se pequeninos gnomos a tivessem tecido com fios de seda e pequeninos alfinetes mágicos.
O meu futuro-hoje não tem fim, porque meu hoje inflou trazendo o futuro para si, e tudo passou a ser infinito, até o que antes fim teria.
Não há explicação.
Acho que isso é dej'a vu de outro dia no livro de minhas muitas (ou poucas) existências.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Entre Mortos e Feridos

Os ultimos meses foram de silencio, mutismo, minimalismo, introspecção. Não posso dizer que estou correndo todos os dias, seria uma baita mentira, e não gosto de mentir as pessoas que confiam em mim e acessam o blog. Não tenho dicas de corrida, nem de malhação nem de emagrecimento.
Tive experiencias ruins e desagradaveis, mas garanto que foi tudo minha culpa, metade por omissão e negligencia, metade pela ansiedade de consertar as coisas.
Gente, eu li no facebook a historia de um casal de velhinhos que se orgulhava de estar casado há 5 anos porque no tempo deles quando alguma coisa quebrava era pra consertar e não para jogar fora..
ok, meio certo, concordo em parte, mas isso é para que, fazer a gente, que acabou de se separar cortar os pulsos e assumir-se totalmente incopetente para a vida e para o amor...???
Vamos acordar, gente... Hoje não tem essa de suportar tudo, tolerar tudo.. Só quem tolera tudo é aquela mulher que parou no tempo e não faz nada, e tem medo de se ficar sem marido morrer de fome... Mesmo assim, vai vender banana na feira, porque ser mal amada é pior que passar fome de comida. É passar fome de amor
Quem consegue viver assim?
Pra que? Pra na festa de bodas sei lá. de ouro, dar uma baita festa, encher a barriga de um monte de gente invejosa que vai sair falando mal?
Não tenho nada contra, se as pessoas se amam, parabéns
Mas não vem me falar que é para se manter ali, que é para consertar o que quebrou, porque isso é cintificamente impossivel. Pode até colar os caquinhos, mas um vaso quebrado e colado sempre será um vaso quebrado e colado, nunca um novo.
tenho dito.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Separação

O mais engraçado de todo recomeço que parece que não é um recomeço. No máximo uma junção de várias peças estilhaçadas que ficaram caídas debaixo do sofá. ou uma colcha de retalhos da vovó, que há muito estava guardada embolorada. E mesmo embolorada tem o seu frescor.
Não há nada de novo debaixo desse sol, já dizia o livro biblico de Eclesiastes, e não há nada mesmo. Repetimos atitudes, erros, e as vezes acertos.
O mais importante é o quão inteiros saímos a cada erro. Mais novos saímos destruídos, arregaçados. e conforme vamos amadurecendo vamos aprendendo a sair de situações quase inteiros. Quase já é um bom lucro.
Pensar em linha reta e para frente é um grande aprendizado, tomar as rédeas da própria mente e não deixá-la divagar também é proveitoso e uma medida preventiva importante para preservar nossa saúde mental.
Em um espaço-tempo quântico não é aconselhável transportar sua mente para o futuro em ansiedades inúteis, nem descansá-la no passado, em lamentações e tristezas sem fim. O hoje é o hoje, e ainda assim quando penso nele, já foi, e é passado.
Tudo bem, nem ontem, nem semana passada, mas ainda não estou preparada para voltar a correr, tenho que organizar minha vida primeiro, e assim será.
Mas correrei, correrei como nunca assim que catar todos meus caquinhos .

terça-feira, 19 de junho de 2012

Brasília

Asinhas, asonas, voar, voar
Meus pés espetam a lua de Brasília, como pequeninos alfinetes cutucam o alvo linho
Chego em Brasília, coloco os pés no chão abençoado do Planalto Central
Terra que eu amo e que já foi por vezes o meu lar
acolhe a filha desgarrada que planta tempestade e colhe furacão

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Despedida..... Bye bye Quintana

Algumas vezes na nossa vida temos a certeza do que queremos, mas nem porisso deixamos de sentir a mudança...
Obrigada a população de Quintana, a administração de Quintana, e principalmente a equipe de Saude da Familia, equipes 1 e 2!
Uma especial agradecimento as enfermeiras Vera Lucia dos Reis e Luiza, por aguentarem todas as barras mais apertadas ao meu lado, sem deixarem a peteca cair, sem sair do salto e sem borrar a maquiagem.