sábado, 13 de julho de 2013

Singularidade

Não é minha cabeça que vive no mundo da lua, a tua que não decola.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Corredora Desiludida

Escrevo hoje com a tristeza de um longo exílio. A última vez que corri foi há 4 meses, e arduamente corri 8 km. Desde então o "apagão" de pediatras em SP me sugou para vários plantões e coberturas de férias, num zic-zira de 100h de jornada semanal.
Não me lamento do trabalho em si, pois AMO a medicina, e não me sinto trabalhando, na verdade me divirto na maior parte do tempo, mas após uma jornada contínua de 60, 72h, o cansaço bate ao chegar em casa.
Graças a deus não me sinto cansada durante o plantão extendido em si, mas ao sair dele.
Assim, não consegui correr mais...
Estou trabalhando de segunda a segunda, e além disso, 2 a 3 noites por semana.
Peço a meus seguidores paciência comigo, prometo que me esforçarei para retornar à corrida após outubro, quando vários fatores favoráveis convergirão para diminuição de minha carga de plantões.
Sinto falta do vento, da liberdade... Da esnobice que é chegar e dizer aos amigos: "ontem corri 13km"!
Sinto saudades...

sábado, 6 de outubro de 2012

Véspera de Eleições

Não consigo ficar animada com eleição de coisa alguma, nem de síndico de prédio, nem de presidente, muito menos de prefeito ou vereador. Já foi o tempo que eu frequentava a união de estudantes e acompanhava os comícios do Lula, na época em que falar no nome dele era invocar o capeta.

Para mim, amanhã será apenas mais um dia como qualquer outro, mas melhor, porque não darei plantão algum e vou aproveitar para correr no parque!

domingo, 23 de setembro de 2012

Circuito Adidas - Primavera

Hoje saí do plantão direto pro Pacaembu. Chegando lá, uns poucos gatos pingados ainda, e um frio de 13 graus celsius.. Uiuiuiuiui...
Procurei em vão uma lojinha da Adidas para comprar um agasalho e nada... Aí galerinha da organização... Visto o frio que fazia não custava nada, né.
Também nenhum lugar onde se pudesse comprar um bom e velho chocolate quente e comer um pãozinho. Só os stands das equipes. Tudo bem que tinha muito filão, mas eu não tenho essa cara-de-pau.
Paciência... Tive que me contentar com uma coca e um torcida comprados na banca de jornal.
Outra coisa desagradável. Um cheiro sui-generis de fezes invadia toda a praça do Pacaembu, e não vinha dos banheiros químicos, mas sim do esgoto de lá mesmo. Será que eles nunca ouviram falar das bactérias da Ecofossa?
Bom, a largada ocorreu as 8:30h para os 10k e as 7:30 para os 5k, e foi até organizada, mas o pessoal do pelotão branco foi largar mesmo dois minutos depois do início da prova.
No meio do percurso tinha o Viaduto Arthur Costa e Silva. Xinguei muito, mas no fundo gostei. Foi um desafio e tanto. Muitos caminhavam, alguns choravam, outros vomitavam. Kkkkkkk... O pessoal dos prédios se divertiam olhando na janela. Foi muito puxado, pelo menos para mim, mas em nenhum momento arreguei. Mantive o pace na ida, e na vinda acelerei um pouco. Minha sorte foi justamente o céu nublado, porque se tivesse sol eu não teria aguentado.
No geral gostei da prova, mas reforço a necessidade de se ter um stand ou quiosque para se comprar um café da manhã, pois tem muita gente que vem direto de plantões ou viagens.
Aqui estão as fotos!





quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quebra no Continuum Espaço-Tempo

Hoje eu ia correr, mas está um frio de rachar, e amanhã tenho a especialização.
Já não tenho aquele sentimento de culpa de antes, quando não corria. Se der tudo bem, se não der, paciência, sempre haverá um amanhã.
E falando em amanhã, meu amanhã já chegou.
Engraçado topar com seu amanhã de uma forma magnética e cheia de dej'a vu.
Uma sensação de estar voltando para casa, de um coração que tem uma missão.
que não é pertinente a si, e sim ao outro.
E nesse meio tempo ser imensamente feliz (e muito ocupada).
Não importa se tem um amanhã amanhã, pois meu amanhã já chegou, e é hoje. Não ter futuro é mentira, pois o futuro veio para o presente, e o presente é aveludado, e tem a pele mais alva e delicada, como se pequeninos gnomos a tivessem tecido com fios de seda e pequeninos alfinetes mágicos.
O meu futuro-hoje não tem fim, porque meu hoje inflou trazendo o futuro para si, e tudo passou a ser infinito, até o que antes fim teria.
Não há explicação.
Acho que isso é dej'a vu de outro dia no livro de minhas muitas (ou poucas) existências.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Entre Mortos e Feridos

Os ultimos meses foram de silencio, mutismo, minimalismo, introspecção. Não posso dizer que estou correndo todos os dias, seria uma baita mentira, e não gosto de mentir as pessoas que confiam em mim e acessam o blog. Não tenho dicas de corrida, nem de malhação nem de emagrecimento.
Tive experiencias ruins e desagradaveis, mas garanto que foi tudo minha culpa, metade por omissão e negligencia, metade pela ansiedade de consertar as coisas.
Gente, eu li no facebook a historia de um casal de velhinhos que se orgulhava de estar casado há 5 anos porque no tempo deles quando alguma coisa quebrava era pra consertar e não para jogar fora..
ok, meio certo, concordo em parte, mas isso é para que, fazer a gente, que acabou de se separar cortar os pulsos e assumir-se totalmente incopetente para a vida e para o amor...???
Vamos acordar, gente... Hoje não tem essa de suportar tudo, tolerar tudo.. Só quem tolera tudo é aquela mulher que parou no tempo e não faz nada, e tem medo de se ficar sem marido morrer de fome... Mesmo assim, vai vender banana na feira, porque ser mal amada é pior que passar fome de comida. É passar fome de amor
Quem consegue viver assim?
Pra que? Pra na festa de bodas sei lá. de ouro, dar uma baita festa, encher a barriga de um monte de gente invejosa que vai sair falando mal?
Não tenho nada contra, se as pessoas se amam, parabéns
Mas não vem me falar que é para se manter ali, que é para consertar o que quebrou, porque isso é cintificamente impossivel. Pode até colar os caquinhos, mas um vaso quebrado e colado sempre será um vaso quebrado e colado, nunca um novo.
tenho dito.