Quem dá o bem é o primeiro beneficiado, quem acende uma luz é o que se ilumina em primeiro lugar.
(André Luiz, do livro "Missionários da Luz", psicografado por Francisco C. Xavier).
Muitas vezes no dia-a-dia, no rame-rame das tarefas diárias, nossa mente flutua entre a ansiedade e a angústia do dia seguinte, já antevendo a luta do dia seguinte.
A verdadeira saúde mental consiste em manter nossa mente no aqui e agora, pois ela é como um cachorro louco, que fora da coleira (da vontade) avança em todas as direções, rosnando até para insignificantes mosquitos.
Como sou muito ansiosa, não por grana ou problemas diários, mas por querer fazer tudo ao mesmo tempo (atender mais gente, correr maior distância, bordar bastante), aprendi que se fizermos tudo prestando muita atenção, acabamos fazendo melhor e prendendo nossa mente conosco, no aqui e agora.
Uma maneira proveitosa de prestar atenção no agora é fazendo o bem. Não digo dar dinheiro ao pobre (isso o Lula já fez, mal e porcamente, mas já fez) ou aquelas coisas mais batidas, como doar dinheiro para os desabrigados, ou agasalho para uma campanha. Isso também é importante, e faz parte.
Digo fazer o bem dando de si ao outro. É mais difícil e ao mesmo tempo mais fácil. Mais difícil porque nem toda hora temos o tempo e a vontade disponíveis para o outro. Mais fácil porque dispende de nós somente duas coisas: tempo e vontade.
Ouvir o outro, entender sua dinâmica, escutar. Jung pregava que ao ouvir o outro, ouvíamos nosso self, e aqueles dois seres, síncronos, alcançavam juntos um entendimento mútuo e individual.
Fazer o bem, ao invés de querer o bem para si. Porque quem faz já é prontamente abençoado, independentemente de Deus ou sua crença ou a crença do outro. É abençoado pela própria ação de ajudar, porque ninguém ama sem ter amor para dar. Então se você dá amor para alguém, foi necessário primeiro você cavucar lá dentro de si o próprio amor que tem. Não há como ninguém dar nada que não tenha. Como pode uma pessoa dar dez reais para outra, se não tiver dez reais? Então ao dar amor, é porque temos amor para dar e ao doá-lo, renovamos a fonte. Se demos nossos ouvidos, teremos ouvidos para nos ouvir.
A Gentileza gera Gentileza, já dizia o profeta Gentileza (saudoso maluco beleza).
Dê bom dia de boca cheia, sorriso largo. Dane-se quem te achar bobo. Jesus dizia que que o Reino dos Céus é dos "pobres de espírito", que na linguagem da época eram justamente os bobinhos, boblhados e bobões!
Sou uma bobona, que chora em novela, que beija o focinho do cachorro e dá bom dia a urubu. E daí, que é que tem?
Vamos fazer um novo mundo, de bobões, mas bobões alegre, felizes e com os milhos tudo de fora!
Ah, você sorriu agora né? Não adinta esconder, eu vi, um sorrisinho aí!
Então já ganhei meu dia, vou trabalhar!
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