quinta-feira, 15 de março de 2012

Fatos Curiosos

Engraçado como a ultima pessoa a saber que está com a roupa abotoada errada é a própria pessoa.
Hoje fiquei até sem fôlego porque quando tive tempo de fazer xixi, lá pelas 10h (isso porque estava calmo lá no postinho), me olhei no banheiro e levei um susto... O rímel verde água que havia passado havia borrado todo, e eu mais parecia um filhote de Hulck do que medica. O tempo está muito seco e espirrei varias vezes de manhã, e com certeza foi aí que fiquei com cara de filhote de lagarto. Ah, não em problema, afinal muita gente deve ter pensado que era um novo tipo de maquiagem!
O pior ainda foi ontem...
Atendi uma senhora, que não é de Quintana, ela estava passeando e passou mal e foi lá.
Depois de examinar, e conversar, dei a receita da senhora e estendi a mão para me despedir. Ao que a senhora falou: a senhora não me leve a mal, mas mão de medico é muito suja... E saiu... (e olha que aquela hora eu nem estava espirrando mais, isso só ocorre cedo!)
De certa forma fiquei sem ação, mas me senti vingada, pois foram minhas mãos sujas que deram a receita dela, que com certeza deve estar cheia de meus germes...
Mundo louco, mundo louco.....

segunda-feira, 5 de março de 2012

tem dia

Tem dia que é apenas mais um dia, e tem dia que é o dia.
Não sei o porquê, mas as vezes sinto como se não estivesse aqui de verdade. É uma sensação estranha e esquizoide que sinto as vezes desde os oito anos de idade. Penso que estou vivendo um sonho, uma matrix, e meu corpo de verdade está em algum outro lugar do universo, em coma, ou estou morrendo e tendo hipoxia cerebral, alucinando.
Como se minha vida não fosse minha vida de verdade, alguém que está lendo isso já sentiu isso?
Não sou de forma alguma depressiva, nem nunca tive problemas psiquiátricos, etc. Pelo contrario, sou muito bem humorada e tenho prazer em ser gentil e amiga. Não se trata disso, se trata da estranheza diante da vida, e um alheiamento  de sua existência.
Uma nostalgia do paraíso perdido, o céu, o xanadu, o Nosso Lar. Tenho pela primeira vez saudades da mamãe, que morreu rapidamente antes dos 60. Fico pensando se há vida lá para onde ela foi, e de que jeito é. E se há vida lá, o que é aqui?
Tem gente que já morreu,já morreu sim. Fala de doença o tempo todo e compete com outros doentes para ver quem tem mais mazelas e perebas. É nessas horas que eu abstraio e minha mente voa. Olho para a pessoa e não a vejo, o que eu vejo são sombras de alguém que um dia existiu ali. Alguém que viveu, mas agora não vive mais. Só reclama e se debate contra a vontade inerente da alma imortal de se curar. O corpo doente mostra o caminho para a cura, mas a pessoa recusa as dicas e vai em direção contrária. Aí eu penso que aquilo ali não é real, não pode ser.